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Mostrando postagens de novembro 26, 2006

O TABERNÁCULO SATURADO PELA PRESENÇA DE DEUS

Por Maciel Fillvoch No livro de Coríntios o apóstolo Paulo faz analogias, onde o corpo humano é comparado ao tabernáculo e ao templo, ambos também descritos e construídos no Antigo Testamento. Em 2 Coríntios, Paulo compara o corpo humano ao tabernáculo, e com vistas à esperança futura, ele fala do mesmo como edifício. O tabernáculo do Antigo Testamento era transitório, sua função era levar a habitação de Deus ao povo. Mais tarde, construído o templo por Salomão, o tabernáculo deixou de cumprir seu papel. Tanto no tabernáculo bem como no templo, no A.T. em ocasiões distintas a presença de Deus saturava os mesmos com a sua glória. Como tabernáculo, habitação modesta e transitória, nosso corpo esta sujeito aos mais diferentes maus e desgastes. Fragilidades. O que é possível de se entender nessa passagem de Paulo é que, toda sorte de dificuldade que o cristão enfrenta é possível e mais confortantemente vencida com a presença plena e abundante de Deus em nós. Enquanto habitantes desse mundo

UMA "MORTE QUE NAO QUER CALAR"!

Por Maciel Fillvoch No sagrado texto nos é dito que as roupas de Estevão foram deixadas aos pés de um jovem chamado Saulo. As roupas de um homem morto impiedosamente foram deixadas aos pés do maior assassino de cristãos da época (At 7.58). Se Paulo, o então Saulo veio a ser um cristão e o maior evangelista de todos os tempos, em parte isso se deve a Estevão, da sua morte, vista por aquele fariseu, cheio de si, da lei própria e mortal. Saulo era sanguinário, impiedoso e cruel, a morte por ele vista produziu certamente tamanho impacto sobre sua consciência morta, que no processo de conversão de sua alma, ele recebe a revelação do próprio Senhor Jesus. Neste mundo marcado pelas leis dos homens, nas suas justiças próprias, o Evangelho se torna vencedor através do exemplo. Em nenhuma parte do historia o Evangelho cresceu através da liturgia, através de dogmas, de métodos de culto, tanto de supostos tradicionais quanto dos ditos avivados. O Evangelho foi e era vitorioso por que impressionava

PODEMOS SER PROFETAS?

Por Maciel Fillvoch Sim. Todos podemos ser profetas. Paulo na sua carta aos Coríntios, diz que eles (nós, hoje) deveriam buscar os melhores dons, mas principalmente que profetizassem. Paulo está falando algo que é real, em nós deve ser pratico. Aqui entra em cena o aspecto de que a profecia é o falar da realidade daquilo que Deus está fazendo, ou seja, levando até o fim o desejo de salvar. Profetizar é dizer em alto e bom som que Cristo é o Senhor tendo as conseqüências desta verdade, ou seja, as bênçãos da realidade da salvação. Podemos todos ser profetas, pois a igreja, o Corpo de Cristo é profético. Nós, como parte do corpo de Cristo, não possuímos outra função neste mundo, a não ser a de anunciar o triunfo de Cristo, o fim do domínio de Satanás, da morte com seus múltiplos aspectos. Anunciar que o reino de Satanás terá fim e tudo a que ele pertence e que não foi intencionado por Deus para o homem. Os cristãos da igreja de todos os tempos, desde a fundação da igreja no Pentecostes t

O SACRIFICIO ABRANGENTE DO CORPO

Por Maciel Fillvoch O apóstolo Paulo no ensino a duas igrejas distintas, Roma e Corinto, usa o corpo como analogia divinamente inspirada com o intuito de aperfeiçoar o crente. Individualmente e corporativamente. Em Coríntios, escrita anteriormente a Romanos, Paulo usa o termo “corpo” para defender a unidade da igreja. Visto que em Coríntios existiam partidarismos, onde um preferia Paulo, outro Apolo e ainda outro Cefas, havia em virtude dessas preferências, facções. Divisões maléficas a unidade, ao andamento do papel da igreja como luz. Paulo, combatendo as divisões, usou o termo “corpo” como símbolo de unidade. Como indivíduos, realizamos e desenvolvemos nossas funções com a participação de todas as partes do ser. Mãos, dedos, nariz, ouvidos, todos estão presentes, mutuamente. O corpo não age dividido. Já aos Romanos, Paulo utiliza a expressão corpo no capitulo 12. Ali a expressão “apresentais vossos corpos como sacrifício vivo” tem uma verdade profunda e confortadora na pratica crist

O CAMPO OU A PÉROLA?

Por Maciel Fillvoch O reino dos céus, num dos ensinos de Jesus foi comparado a uma perola de grande valor encontrada num campo. Foi encontrada essa perola por alguém, que novamente a escondeu, assim foi vender tudo que tinha para comprar o campo que continha a pérola. O reino dos céus foi a todo custo adquirido. Aquele que encontrou o tesouro comprou o campo com o intuito de ter a perola. Seu interesse não era o campo e sim aquilo que estava no campo. Os valores eternos são adquiridos por nós mediante nosso sacrifício em utilizar tudo que podemos e dispomos. O campo aqui exemplificado, nessa parábola do Senhor Jesus, pode exemplificar duas coisas. A primeira, o ser humano que conhece a Jesus Cristo, mediante a salvação. A partir da regeneração, sendo nova criatura, seu esforço não é em si próprio, no campo do seu corpo e sim, naquilo que habita nele. Jesus Cristo, mediante a habitação do Espírito Santo, que faz do salvo alguém honrado por tal verdade concretizada em sua vida. É verdad

A IGREJA COMO VIDEIRA

por Maciel Fillvoch A videira verdadeira cultivada pelo Deus eterno, o agricultor de todos os tempos, da videira, da mesma igreja de todos os séculos mostra nesse texto de tão profunda ilustração que, a vida, a mesma de Cristo, é aquela que mantêm a verdadeira igreja ainda hoje. Deus, além de limpar e podar sua igreja afim de que a mesma expresse sua glória com os frutos, capacita e sustenta sua igreja, a videira com a seiva do Espírito Santo. A vida do Espírito Santo, a vida de Deus é eterna. O Espírito, o mesmo que “perscruta as profundezas de Deus” na sua função de conceder vida a igreja, também revela a ela os mistérios divinos. A verdadeira natureza da profecia não se constitui de adivinhações mesquinhas, mas, da revelação da vida de Deus e de seus propósitos ao mundo. O profeta não expressa aquilo que é seu propriamente, sim, aquilo que pertence a Deus e aos santos de todas as eras e situações, a salvação e as riquezas espirituais em Jesus Cristo. É devido a isso que o reino de

A PALAVRA DE VIDA!

Por Maciel Fillvoch A pregação apostólica não tinha todas as possibilidades modernas a sua disposição. A pregação era quase que improvisada. O ensino e a palavra, no entanto “como a espada de dois gumes” fazia seu papel. A palavra bíblica é divina, não é humana. O poder da sua eficácia não reside no homem, na sua retórica e possibilidades. A palavra que “crescia e prevalecia poderosamente” que não “voltava vazia” tinha origem divina. “Agindo Deus” quem impedira? Ao contrario disso, hoje para que a palavra seja eficaz alcançando resultados, tornou se indispensável uma complexa associação de acessórios a ela. Tais acessórios vão desde a repetição excessiva até ao esvaziamento da mente do ouvinte. A verdadeira palavra de Deus não carece de manipulações, de artifícios. O ouvinte não precisa ser ou estar devidamente preparado. Pois, a palavra como tal é quem realiza o papel de santificar, corrigir, admoestar. A busca e o preparo devem ser do pregador, da sua comunhão, da sua santificação

A INFINITA GRANDEZA DE CRISTO!

Por Maciel Fillvoch A manifestação viva do Cristo é em nossos corações proporcional ao grau da morte da carne, á que nos permitamos ser eficaz em nós, mediante a morte de Cristo. “Se somos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição” Rm. 6.5. A profundidade teológica aqui revelada precisa nos preenche de entusiasmo e esperança sem fim. Mostra-nos que Deus não tem limites nas suas disposições em fazer-nos crer naquilo que podemos ser Nele, ao invés de em nós mesmos. O Deus que não dá o “Espírito por medida”, em seus infinitos depósitos de vida deseja que mergulhemos nas águas da sua presença. Ser semelhante na natureza da ressurreição de Cristo, não significa que necessariamente seremos impecáveis e desde já perfeitos acabados. Significa que, desde já usufruímos todas as condições necessárias para tal, mesmo que isso não ocorra de maneira perfeita e completa. A “luz da aurora que vai clareando até ser dia perfeito” é a revelação de q