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Mostrando postagens de 2016
Existe uma tensão entre o que nós fomos, somos e seremos. Essa tensão pode minimizar ou maximizar aquilo sempre somos em Cristo. Em certos momentos podemos nos sentir fracos e nulos frente às circunstâncias da vida. É como se a fé fosse um termo abstrato, sem poder de alterar absolutamente nada. Outrora nos sentimos triunfantes, exclamamos com tamanha confiança nossa posição de filhos de Deus, como se já tivéssemos alcançado o alvo. Mas, não muito depois dilemas voltam a inquietar. Qual é a realidade do que realmente somos em Cristo? Temos em nós o poder de nos tornar filhos de Deus e, a medida que nos identificamos com Cristo, nos tornamos proféticos. Pois, a profecia não se limita ao tempo condicionado do que apenas fomos, somos e seremos. Ela engloba  toda nossa existência com propósitos, como num invólcruo mergulhado na eternidade. Quando compreendemos a verdade de que fomos criados por Deus e para Deus, estaremos certos de que tudo realmente coopera para o nosso bem. Por isso
Você é tabernáculo, você é templo, mas, você tem a gloria de Deus? No novo testamento, o corpo do cristão é considerado tabernáculo e templo. Nos somos os dois, não deixamos de ser um ou outro. Embora ,no Antigo Testamento, as divisões das duas habitações tivessem semelhança, elas cumpriram 2 períodos distintos da história de Israel. O tabernáculo foi construido minuciosamente por Moisés, na utilização dos materiais e dos objetos que continha. Ele esteve presente no período de transição do povo, da escravidão rumo a liberdade da terra prometida. A medida que o povo avançava ele caminhava junto. Era minucioso, rústico e transitório. Nele Deus se revelava de modo sobrenatural, palpável.  Mais tarde, Salomão fora encarregado por Deus como o responsável em construir sua casa. Novamente vemos Deus nos detalhes. O rei Davi fora descartado para tal missão por ser homem de sangue. Os mesmos compartimentos e objetos eram comuns, átrio externo, santo e santíssimo lugar. Candelabro, mesa

UNIDO NO PROPOSITO...

Aquele que se une ao Senhor se torna um em espírito, com Ele. Estando Nele e Ele mim caminho para uma dimensão de amor envolvente em altura largura, comprimento e profundidade. Uma dimensão, cujo ponto de referencia é Cristo, ao qual estou unido e, se difunde para dimensões de eternidade que nossos olhos naturais não compreendem. A experiência cristã não se limita a regras e padrões éticos, mas, ter a lei do Senhor como prazer que desvenda meus olhos para um horizonte, onde a fé não caminha mais por vista. Ter os olhos desvendados e contemplar ao Senhor sendo transformado de glória em glória faz parte da adoração em Espírito e em Verdade, pois o Espírito, como Deus, esta presente em todos os lugares. A partir da compreensão de Deus, como sendo ilimitado, não ousarei personifica-lo com objetos e gravuras, como sendo de posse ou preso a lugares e rituais. Quando meu espírito está unido ao Senhor, Ele me ensina e revela seus segredos porque me chama de amigo. Ele me leva a ser tomado pe

AGINDO NO PODER DO ESPIRITO SANTO COM LIBERDADE E PAZ.

Deus é um Deus de liberdade. Nele não existe prisões. Os atributos de Deus não o auto-escravizam como se Ele precisasse seguir ou obedecer normas para satisfazer alguém outro alem Dele. Ele não é obrigado a amar o homem. Sua liberdade que incontida com seu amor e o difunde é que expande tal amor para longe Dele. Por isso, sua graça caminha junto com esse amor, porque tal amor não é fruto ou consequências daquilo que o homem pode fazer, na base da barganha. Ele ama por que sua essência é o amor. Deus é amor. O Espírito Santo é Aquele que aplica esse amor de modo prático. Não há necessidades de ambientes artificiais. Onde o Espírito Santo age, ali Ele dinamita aquilo que repulsa a natureza do Seu amor. Os corações podem ser duros como a pedra, mas Ele tem o poder para quebrar nossa natureza dura transformando o coração de pedra, num coração de carne. Nossa autonomia pode nos querer fazer crer que nossa justiça e nossos argumentos são razoáveis e aceitáveis, diante de um Deus que não te

A TENSÃO ENTRE O QUE SOMOS E O QUE AINDA SEREMOS!

O cristão vive o dilema entre o é que hoje e o que será amanhã. Nesse tempo ele vive o conflito entre o que ele realmente pode ou não, ser. O cristão vive sob o domínio de um Deus que adentrou a história humana, para conduzir o homem para uma dimensão extraordinária. E, enquanto o homem não se encontra integralmente em tal dimensão, ele pode se sentir perdido em função de não saber qual é a proporção daquilo que Deus lhe oferece hoje. Qual é o nível e grau de vida eterna que esta disponível para nós hoje? Quanto Deus estaria disposto em oferecer aqueles que mediante Cristo lhe reconhecem como Senhor? Existem determinados grupos que consideram a infinita graça de Deus ilimitada a ponto de já podermos usufruir todos benefícios celestiais futuros na era presente. Por isso investem nos ensinos que concernem a cura divina e prosperidade de forma incisiva a ponto de se confundir essa vida com a futura. Como se a fé apelasse para a concretização do todo hoje, sem deixar margem para uma espe