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Você é tabernáculo, você é templo, mas, você tem a gloria de Deus?

No novo testamento, o corpo do cristão é considerado tabernáculo e templo. Nos somos os dois, não deixamos de ser um ou outro. Embora ,no Antigo Testamento, as divisões das duas habitações tivessem semelhança, elas cumpriram 2 períodos distintos da história de Israel. O tabernáculo foi construido minuciosamente por Moisés, na utilização dos materiais e dos objetos que continha. Ele esteve presente no período de transição do povo, da escravidão rumo a liberdade da terra prometida. A medida que o povo avançava ele caminhava junto. Era minucioso, rústico e transitório. Nele Deus se revelava de modo sobrenatural, palpável. 
Mais tarde, Salomão fora encarregado por Deus como o responsável em construir sua casa. Novamente vemos Deus nos detalhes. O rei Davi fora descartado para tal missão por ser homem de sangue. Os mesmos compartimentos e objetos eram comuns, átrio externo, santo e santíssimo lugar. Candelabro, mesa com pães da preposição, bacia de bronze, altar do incenso, arca da aliança, querubins…etc…Cada objeto e parte, tinha um detalhe do aspecto da obra de Cristo ou da relação de Deus com os homens com Suas exigências….
Ambos eram o centro da manifestação da glória de Deus. Um era do período transitório, outro, do período de Israel como nação definida ,com poder monárquico.
Com pano de fundo, com essas perspectivas, o cristão e identificando como sendo tabernáculo e templo no NT. Como tabernáculo, temos um corpo transitório, rústico, frágil, que cumpre um papel determinado. Como templo, somos sólidos, enraizados, diante de uma realidade estabelecida e concreta. No entanto, diante desta verdade, com um pano de fundo esclarecido pela historia, temos experimentado na pratica, o ápice e objetivo maior de ambos, que é experimentar e conter a gloria de Deus? Talvez nos questionemos quais são as exigências para o fato de sermos ou não o centro onde a gloria de Deus se manifesta. Quando olhamos para o A.T. e ali observamos o labor e o esforço, tanto de Moisés quanto de Salomão, para atentarem para as minuciosas das obras, podemos nos desanimar ,por considerarmos que nosso esforço para o conter da gloria de Deus é demasiadamente alto, custoso, sacrificial. Mas, o Deus que da do Seu Espírito sem medida, considera nos atos de justiça, como indispensáveis, necessários? Ter e ser expressão da glória de Deus é uma recompensa ,um bônus acumulativo que recebemos por cumprir determinadas regras ou, uma expressão de bondade, misericórdia, sobretudo graça que Deus derrama sobre nós?
Certamente, o próprio apostolo Paulo explica. Num dos versículos ele diz que somos  fragrância, comparando ao aroma do tabernáculo e templo, essa fragrância gera vida para os salvos e morte para os que perecem. Certamente ele diz da experiência que o contagiava e o influenciava de forma decisiva no seu testemunho. Isso não era fruto do seu esforço natural, senão obra do Espírito. Pois ele também afirma que nosso corpo e sacrifício vivo santo e agradável. Diferente dos animais no AT que morriam, nosso corpo é vivo, por conter a Essência daquele que gera a vida e que nos concede dessa vida, em Cristo. A vida de Cristo em nós gera a fragrância do Conhecimento de Cristo. O mesmo Deus ,que nenhuma habitação pode conter, e o mesmo que em nos não pode ser contido.
Certamente nossa caminhada é de dificuldades,  gememos no tabernáculo desse corpo para sermos revestidos, mas, nada pode ser mais maravilhoso nessa transitoriedade, do que sermos o lugar onde a gloria de Deus se manifesta em graça. Cristo se torna nossa justiça exigência e suficiência para atender os requisitos de Deus. Sem Ele nada podemos fazer. Quando atentarmos para esse fato, as provações são enfrentadas com esperança e a esperança não confunde. Quando pensamos estar iludidos e sem luz basta clamarmos por Jesus, pois, diz a Palavra de modo simples: todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Ele não apresenta regras…em ti confiaram e não foram confundidos…Apenas diz: clamar. Então Clame. 
Como templo, diferente do AT, não temos lugar fixo. Jesus também não tinha. Somos templos móveis. Não são outros que devem ou precisam ir atrás de lugares especiais ou ungidos, porque nos podemos ser para eles, a pratica da manifestação de Deus, e então, sermos cheiro de vida ou morte.  Deus não pode ser servido através de mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa, mas pode ser expresso através do corpo, do templo que o contêm. Como os apóstolos ,nós” não poderíamos deixar de falar do que temos visto e ouvido”. Adorar em Espírito e em Verdade transcende a locais, porque Deus não esta preso e não pode ser contido por tais. Apenas deixar Deus se revelar, tirando os véus do coração e com o rosto descoberto contemplar e sermos transformados na mesma imagem, pelo Espírito. Quando assim o fizermos caminhamos para uma direção mais profunda, evolvente, onde compreendemos o que somos, porque o somos e para quem o somos. Numa dimensão de eternidade. amem

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